Então, dezembro, o que ainda me reserva?

Quando criança dezembro era o meu mês favorito. Eu gostava de andar nas ruas e ver as casas decoradas e as luzes de natal iluminando a cidade. As lojas lotadas com pessoas comprando presentes ou lembrancinhas. E também o clima das festas, bom velhinho, bola de neve e os filmes que mostrava essa época. Pois é, eu amava tudo que envolvia essa magia do natal.

Como num passe de mágica, nada disso me encantava mais. Acabei perdendo aquele olhar de criança. A partir de então, dezembro, acabou ser tornando o meu mês de reflexão; consequentemente, coloco em uma balança as coisas boas e ruins, que aconteceram esse ano. Talvez, não tenha sido um dos melhores onze meses da minha vida, mas é o que, eu posso levar na minha bagagem de aprendizagem.

Sim, eu sei que as coisas não vão mudar em apenas um mês, mas ainda, dá tempo de fazer algo para esse mês ser um dos melhores. Ou que não seja tão ruim. Quero realizar coisas simples – como visitar uma amiga que não vejo há anos, ajudar alguma instituição de caridade, visitar velhinhos em um asilo. Ou simplesmente para um pouco e olhar o pôr do sol e entre outras coisas, que não só vai fazer meu mês de dezembro ser melhor, como posso fazer mais pessoas felizes: com um pouco de solidariedade.

Porque, nesse mês, – a que poucos dias nos restam deste ano. Desejo que possa ser leve como uma brisa. Eu torço pelo tempo passar devagar, bem devagar, para dar bastante tempo de você aproveitar cada minuto.

Um leve dezembro a você, então.