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10 séries mais assistidas de 2020 na Netflix

Séries mais assistidas de 2020 na Netflix (Foto/Divulgação: Netflix)

Alguém poderia traçar o curso deste ano acompanhando as estreias da Netflix? Em 2020, quando o mundo foi virado de cabeça para baixo pela pandemia e as pessoas foram forçadas a ficar em casa, os dias, semanas e meses pareciam se fundir em uma jornada sem fim – muitas vezes a única coisa que parecia. Algumas semanas antes do final do ano, decidimos revisar os 10 lançamentos da Netflix que nos fizeram rir, chorar e lutar ao longo de 2020.


Ratched, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Ratched

Ratched é uma série dramática de suspense que conta a história da origem da enfermeira de asilo Mildred Ratched. Em 1947, Mildred chega ao norte da Califórnia para procurar emprego em um importante hospital psiquiátrico, onde novos e inquietantes experimentos começaram na mente humana. Em uma missão clandestina, Mildred se apresenta como a imagem perfeita do que uma enfermeira dedicada deve ser, mas as rodas estão sempre girando e quando ela começa a se infiltrar no sistema de saúde mental e nas pessoas dentro dele, o exterior elegante de Mildred esconde uma escuridão crescente que há muito tempo está ardendo por dentro, revelando que verdadeiros monstros são feitos, não nascem. Em pouco tempo, a série já pode se considerar como um dos maiores sucessos da Netflix, já que detém o título de produção seriada mais assistida da plataforma neste ano. Não precisamos dizer mais nada, não é mesmo?


Nada, Ortodoxa 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Nada Ortodoxa

A produção conta a história de uma jovem judia que abandona a comunidade ultra-ortodoxa de Williamsburg, Nova York. Para aqueles que, como eu, conhecem praticamente nada além dos estereótipos da religião judaica, a série germano-americana de quatro episódios é um encantador choque de realidade e uma oportunidade para conhecer mais os detalhes das tradições culturais herdadas pelos judeus. A atenção aos detalhes é admirável na forma como retrata as tradições que ditaram sua vida anterior, enquanto a protagonista faz o possível para se livrar delas. As atuações são o ponto forte da narrativa e mostram que a série pode ser considerada como uma das melhores lançadas neste ano.



Eu nunca…, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Eu nunca…

A trama acompanha Devi (Maitreyi Ramakrishnan), uma jovem de origem indiana que vai morar nos EUA com os pais no início dos anos 2000. Atualmente na escola, ele vive todos os dramas já conhecidos do período: sente que não se encaixa; faz parte do grupo dos “nerds” ao lado das amigas Fabiola (Lee Rodriguez) e Eleanor (Ramona Young); tem um rival que vive competindo com ela pelas melhores notas e está apaixonada pelo garoto mais lindo da escola, que parece totalmente inalcançável. Todos esses pontos são comuns em histórias do gênero, mas o diferencial de Eu Nunca… é a forma real com que a série os trata. Ele contém cenas de festa ultrajantes, rotinas de dança TikTok e uma série de pontos arrebatadores.


The Umbrella Academy, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
The Umbrella Academy

Antes de falecer, o milionário Sir Reginald Hargreeves adotou sete crianças a fim de treiná-las para combater o mal. Depois que ele morre misteriosamente, esses jovens habilidosos unem suas forças para seguir o caminho para o qual seu pai adotivo os criou e acabam se envolvendo em um mundo muito mais perigoso do que eles imaginavam ser possível.


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Desejo Sombrio, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Desejo Sombrio

O seriado é estrelado por Maite Perroni, mexicana conhecida por ter interpretado Lupita em Rebelde. Veja o trailer acima. Na trama, Alma (Perroni) suspeita de traição por seu marido, e decide se envolver com Dario (Alejandro Speitzer), rapaz de metade da sua idade. Segundo a sinopse, após uma noite com Dario, “um acontecimento trágico faz com que ela comece a desconfiar de todos ao seu redor.” O projeto é criação é de Leticia López Margalli, que também escreveu filmes como Não Aceitamos Devoluções (2013) e Las Aparicio (2015).


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Bom dia, Verônica 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Bom Dia, Verônica

É baseada em um romance homônimo escrito por Raphael Montes e Ilana Casoy. A série será dirigida por José Henrique Fonseca (Heleno) com produção da Zola Filmes. A série Verônica Torres (Tainá Müller), que trabalha como escrivã na delegacia de Homicídios de São Paulo, onde vive uma rotina burocrática e pouco dinâmica dentro do sistema. Casada e mãe de dois filhos, ela se vê diante do abismo quando presencia um suicídio que acaba por despertar nela dolorosas feridas do passado. Na mesma semana, recebe a ligação anônima de uma mulher desesperada clamando por sua vida. Determinada, Verônica decide usar toda sua habilidade investigativa para mergulhar nos casos das duas vítimas: uma jovem enganada por um golpista na internet, e Janete (Camila Morgado), a esposa subjugada de Brandão (Eduardo Moscovis), policial de alta patente e um homem dominador. Ao se aprofundar nessas investigações, Verônica irá enfrentar um mundo perverso que coloca em risco sua família e sua própria existência.



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Emily in Paris, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Emily in Paris

A produção se tornou a mais vista da gigante do streaming no Brasil e em vários lugares no mundo todo. E não faltam motivos para explicar tanto sucesso: desde a leveza da trama e até a duração dos episódios. “Emily em Paris” é sobre Emily Cooper (Lily Collins), que consegue o emprego dos sonhos em Paris, deixando para trás a vida que levava em Chicago e procurando realizar seus sonhos, ainda que os obstáculos tornem tudo ainda mais difícil. Apesar da sinopse clichê, a série original da Netflix presenteia os usuários do streaming com muita leveza, encantando desde os primeiros cenários, os looks da protagonista estilo “O Diabo Veste Prada” e suas aventuras cheias de emoção. Além de ter Lily Collins como a protagonista, a série também foi criada por Darren Star, o responsável por “Sex and the City”.


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Gambito da Rainha, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Gambito da Rainha

A série cativante criada por Scott Frank e Allan Scott retrata a jornada de uma jogadora de xadrez prodígio ao topo enquanto ela luta sozinha contra o vício de sedativos. Baseado no livro homônimo de Walter Trevis. Conta a história de Elizabeth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma jovem que sobrevive ao acidente de carro que resulta na morte da sua mãe, e conhece o xadrez durante sua estadia em um orfanato, revelando, desde pequena, uma habilidade fora de série. Recontando sua vida da infância até a maturidade e passando por diversos campeonatos regionais e internacionais, a série diverte o espectador mesmo com jogadas previsíveis, apostando na adrenalina bem construída das partidas de xadrez, e investindo em personagens carismáticos, como os enxadristas Harry Beltik (Harry Melling) e Benny Watts (Thomas Brodie-Sangster).


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Dash e Lily, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
Dash & Lily

Se você está procurando uma história curta, fofa, empolgante e descontraída, Dash & Lily é a opção ideal para você fazer uma maratona rápida e divertida. A nova série da Netflix é um quentinho no coração para os apaixonados por produções que se passam no fim de ano, além de trazer uma trama divertida e apaixonante. Baseada no livro O Caderninho de Desafios de Dash & Lily, dos autores Rachel Cohn e David Levithan, na trama, um romance de Natal se inicia quando o cínico Dash e a otimista Lily trocam desafios, sonhos e desejos em um caderno que enviam um ao outro por diferentes lugares de Nova Iorque, e descobrem que têm mais coisas em comum do que imaginavam.



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The Crown/Princesa Diana, 2020 (Foto/Divulgação: Netflix)
The Crown

A quarta temporada de The Crown já pode ser considerada a mais polêmica da série até agora. Isso porque os novos episódios trazem duas figuras importantes – Lady Diana e Margaret Thatcher – e abordam um período conturbadora realeza, incluindo o fracassado casamento de Charles e Diana.  Uma incrível jornada pelos arcanos da política, intrigas palacianas e muitos confrontos dilacerantes. No entanto, embora seja inspirada em fatos, a nova temporada toma algumas liberdades narrativas (como já aconteceu anteriormente) para movimentar a trama e deixar o conteúdo mais “atrativo” para os fãs.

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25 curiosidades sobre o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”

25 curiosidades sobre o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”

Um dos filmes mais adorados pelos jovens na década de 90’s é As Patricinhas de Beverly Hills ou seu nome original Clueless (título em inglês) e que completou 25 anos de sua estreia, no mês passado… Melhor ainda, foi lançado lá fora um livro que conta várias curiosidades sobre o longa: Clueless – As If!: The Oral History of Clueless as Told by Amy Heckerling, the Cast, and the Crew!, que está cheio de memórias do elenco, produção e todo mundo envolvido nas filmagens.

Antes de mais nada, para quem é fã de “As Patricinhas de Beverly Hills” e adora a fashion Cher (Alicia Silverstone) e suas amigas e companhia, aqui estão 25 curiosidades sobre a comédia que se tornou um dos filmes clássicos dos anos 90! Veja só, algumas delas:

1. O filme foi filmado em 40 dias. O filme teve uma excelente pré-produção o que fez com que ele fosse gravado rapidamente. Foram apenas 40 dias de gravações. É bom lembrar que o filme não depende de muitos cenários caros, apenas uma escola e grandes mansões, o que facilitou a gravação do mesmo.

2. Reese Witherspoon poderia ter interpretado a popular Cher, depois que a atriz Sarah Michelle Gellar teve que desistir do projeto, mas o papel acabou nas mãos de Alicia Silverstone.

25 curiosidades sobre o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”

3. Alicia parece ter nascido para interpretar Cher, aliás a diretora também acha isso. Porém, a diretora Amy Heckerling – logo que viu Alicia Silverstone nos clipes da banda Aerosmith e encantou-se e quis de qualquer jeito a atriz no papel, e não pensou em outra pessoa desde então. Ela apenas marcou um almoço com a atriz e aí tivemos o nascimento de Cher.

4. As Patricinhas de Beverlly HillsClueless, em inglês, originalmente iria se chamar No Worries e seria um filme para a TV.

5. A escola utilizada para a gravação do filme foi uma escola encontrada em Beverly Hills. O mais engraçado é que Alicia Silverstone e Breckin Meyer (Travis) estudaram naquela escola, o que facilitou a atuação. Eles só precisavam lembrar dos seus tempos de escola para viverem como adolescentes.

6. A diretora nos entregou um bom material, principalmente se você está tentando agradar adolescentes. Até voltou a escola para ficar mais inspirada na hora de dirigir o filme. Além disso, diretora Amy Heckerling faz uma ponta no final como dama de honra da professora Geist.

7. A cena em que Cher, Dionne e Murray estão desesperados e gritando no carro, foi totalmente inspirada em Amy Heckerling, a diretora do filme. Aparentemente, Amy também fica muito nervosa quando está no volante. Ela sempre acaba gritando quando se vê em uma situação de muita pressão.

25 curiosidades sobre o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”



8. Se você for mais atento para a troca de figurino e ter papel e caneta em mãos, provavelmente ver um número surpreendente. De acordo com a produção do filme, foram 63 roupas diferentes, mesmo que o conjuntinho amarelo xadrez tenha ficado no coração de muitas garotas nos anos 90.

9. Alicia Silverstone, aliás, ficou com todas as peças que usou no filme, mas hoje confessa que “não fui muito boa em guardá-las, fui boba e acabei dando tudo com o passar do tempo”.

10. O orçamento para o figurino era de US$ 200 mil, o que hoje é nada para uma produção onde a moda é tão importante. (o filme é de 1995, só pra ressaltar!)

11. O mais interessante é que esse foi o primeiro trabalho de Mona May, que se consagraria nessa profissão, cuidando do figurino de diversos outros filmes e séries, como, Encantada (2007), Santa Clatira Diet (2017) e Esposa de Mentirinha (2011).

25 curiosidades sobre o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”

12. O famoso conjuntinho xadrez amarelo da Cher é um Jean Paul Gaultier que deu o maior trabalho para achar, mas assim que entrou em cena virou um favorito! “Nós provavelmente tentamos umas 15 roupas diferentes. Todas com estampa xadrez, eram vestidinhos, macaquinhos, coisas diferentes. Quando colocamos o amarelo foi ‘Uau, é esse!’”, conta Mona May, diretora de figurino.

13. Aliás, até a ideia de citar grandes estilistas como Calvin Klein e Azzedine Alaïa já vinha desde a produção do roteiro – o que foi uma escolha ótima, já que deu credibilidade ao filme e ainda aos estilistas, que continuam firmes e fortes até hoje fazendo sucesso (fica ligada nas semanas internacionais que já estão rolando que eles aparecem!).

25 curiosidades sobre o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”

14. O closet computadorizado da Cher foi inspirado pela Victoria’s Secret e foi filmado na casa da piscina, separada da casa principal onde As patricinhas… foi rodado. “Nós pintamos o quarto de pink com listras brancas, basicamente pensando na caixa da Victoria’s Secret”, contou uma produtora do filme.

15. Antes de mais nada, durante o filme, são usados 53 tipos diferentes de xadrez, sendo sete usados por Cher, e doze por outros personagens principais.

16. E falando nos estilistas, sabia que naquela época eles mal ajudavam com o figurino? “Era meio que ‘faça você mesmo’. Não é como agora. Um terço das roupas foram feitas por nós, outro terço recebemos e depois compramos. Então, barganhamos em lojas de luxo, em brechós e o que não conseguíamos achar, nós fizemos”. Mas aquele terninho amarelo da Cher era Jean Paul Gaultier original, tá! “Nós fomos na loja e compramos”.

17. As meias over the knee do figurino foram inspiradas no musical Cabaret“Quando vi Liza Minnelli em cena cantando com um shortinho preto e as tais meias, pensei ‘essa é a melhor roupa que uma garota poderia usar, sempre’”, lembrou a diretora.

25 curiosidades sobre o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”

18. Paul Rudd usou muitas roupas de seu próprio guarda-roupa para compor seu personagem, como a camiseta da Anistia Internacional.

19. Paul Rudd comprou para todo mundo um colar com seus nomes escritos em um grão de arroz – quando a filmagem acabou. O ator comentou que, “foi o pior presente”, de acordo com o livro… Atitude muito fofa, vai?

20. Um dia antes de filmar a cena da festa Bosstones, Paul Rudd foi assaltado: “O tiro passou ao lado da minha cabeça, e eles levaram minha mochila, discman e um roteiro de Clueless”, lembra.

As Patricinhas de Beverly Hills

21. Em 2006, o filme entrou para a lista da revista Entertainment Weekly como o sétimo melhor filme sobre high school de todos os tempos.

22. Para a cena do party game “suck and blow” (aquele de passar cartas de baralho de um para o outro usando a boca) o elenco usou lipgloss extra-grudento para funcionar!

23. Sabe quando Cher argumenta a favor de abrir as fronteiras dos EUA para os haitianos? Em seguida, ela fala a palavra “haitianos” errado, mas sem perceber. Mas antes que os produtores pudessem correr e corrigi-la, Heckerling falou para deixarem passar. “Eu tive que pará-los”, ela lembra. “Era muito mais engraçado do jeito que ela falou. Aquilo era a Cher”.

24. Não, não foi um spin-off do filme. No começo dos anos 90, a 20th Century Fox estava comprando uma sitcom sobre adolescentes descolados, e Heckerling escreveu um rascunho sobre o seriado, junto com o eventual produtor de “As Patricinhas de Beverly Hills”. Mas a Fox ficou com medo de que ninguém fosse se interessar por um seriado com tantas meninas, então a diretora voltou à estaca zero e escreveu o rascunho do que seria o roteiro do filme.

25. O filme “As Patricinhas de Beverly Hills” é baseado no romance de Jane Austen, “Emma”. A protagonista da história, Emma Woodhouse, assim como Cher, é uma jovem rica, bonita, mimada e órfã de mãe, que adora interferir na vida, sobretudo amorosa, das pessoas que a cercam.

Obs.: Aliás, ficou com vontade de assistir?! Você pode ver na Netflix!

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Dia do Amigo: as melhores amigas das séries que amamos

Veronica e Betty (Foto: Reprodução)

Amigas que empoderam, que cuidam, que fazem companhia e que compartilham amor…

A data de 20 de julho tem gostinho especial aqui no Brasil. Afinal, é Dia do Amigo! E, por mais que seja clichê, todo mundo tem aquela amiga que sempre vai está ao seu lado em todos os momentos da sua vida… É bom ter amigas que você pode confiar, né? É por isso, para comemorar a data de um jeito que amamos, fizemos uma seleção de séries com personagens que representam muito bem essa data tão especial. Vamos lá?


Blair e Serena (Foto: Reprodução)

Escolhemos a dupla mais estilosa e polêmica do Upper East Side para abrir essa matéria porque, além de ícones fashionistas, elas mostraram que amizade de verdade sempre supera obstáculos – mesmo quando uma delas, num ataque de imaturidade, acabou prejudicando a outra. Aprender com os erros e melhorar faz parte, né? Elas se conheciam como ninguém e podiam até prever os movimentos uma da outra. Isso que é amiga irmã, hein? Aliás, imagina só emprestar as roupas maravilhosas do armário dessas duas? Falar sério, que sonho!


Max e Caroline (Foto: Reprodução)
  • Max e Caroline – 2 Broke Girls

Sabe aquela garota que de cara você não gostou num primeiro momento, mas depois percebeu nela a pessoa mais incrível da vida?! É a história da Max e da Caroline, mas pode muito bem ser a sua também! Talvez a dupla mais engraçada e espirituosa da nossa lista, as garçonetes de “2 Broke Girls” mostraram ao longo da série como é importante ter uma melhor amiga para passar por todos os perrengues da vida. E também retrataram o quanto é difícil quando sua melhor amiga se torna sua sócia!


Betty e Veronica (Foto: Reprodução)
  • Betty e Veronica – Riverdale

Betty e Veronica tinham tudo para não dar certo, mas acabaram se tornando as melhores amigas de “Riverdale”. Para a dupla, a amizade fica acima de tudo e todos – incluindo interesses amorosos! Desde o primeiro episódio da série, as meninas decidiriam que a relação das duas não seria sobre disputas, mas sim sobre companheirismo.


Christina e Meredith (Foto: Reprodução)
  • Christina e Meredith – Grey’s Anatomy

A série começa com as duas médicas, recém-formadas, se conhecendo no primeiro dia da dupla em um hospital, trabalhando como internas. No primeiro episódio, ficamos com a impressão de que elas irão competir para ver quem é a melhor profissional. Porém, conforme a trama se desenrola, as duas encontram uma na outra um porto seguro e constroem uma amizade fortíssima. Juntas, tornam-se médicas competentes e referências em suas áreas.


  • Eleven e Max – Stranger Things

Quando Eleven ficou escondida na casa de Hopper, na segunda temporada, e usou os poderes telecinéticos para espionar os amigos, ela sentiu ciúmes de Max em um primeiro momento. No entanto, quando as duas finalmente se conhecem melhor, Max se torna uma ótima amiga e ajuda Eleven a mostrar um lado mais leve e divertido.


  • Hannah, Shoshanna, Jessa e Marnie – Girls

Elas erram, elas acertam, elas erram de novo. Brigam… Nossa, como elas brigam! Mas no fim do dia sabem que para sempre vão ter uma a outra. Mera coincidência ou a realidade do que acontece na vida real de duas melhores amigas?


  • Spencer, Aria, Hanna, Emily e Alison – Pretty Little Liars

É um exemplo de série que mostra como segredos podem unir e/ou separar as pessoas. O desaparecimento de Alison fez parecer que tudo estava acabado entre elas, mas uma pessoa chantagista pode tranquilamente reatar velhas amizades. Apesar dos diversos problemas, a série mostra como garotas são capazes de proteger outras garotas. Não são as diferenças que importam, mas sim as amizades: elas estarão lá uma pela outra, custe o que custar.


 

  • Phoebe, Monica e Rachel – Friends

Achou que a gente tinha esquecido delas, né? Impossível fazer uma lista de melhores amigas e não colocar as três, que dividiram momentos hilários e se apoiaram nos mais difíceis: do anúncio de gravidez da Rachel a esse episódio maravilhoso acima, em que elas saíram para experimentar vestidos de noiva. Afinal, você já viu algum outro rolê em que três garotas alugam vestidos de noiva apenas para ficarem sentadas no sofá, bebendo e comendo pipoca?


  • Cece e Jess – New Girl

Melhores amigas desde a infância, as garotas se completam como ninguém. Em meio a muitas risadas e brincadeiras confortáveis, a seriedade pode não ser a base de sua amizade. As duas conseguem dialogar sobre assuntos tensos de um modo muito particular por se entenderam tão bem e se preocuparem verdadeiramente uma com a outra.


  • Elena, Bonnie e Caroline – The Vampire Diaries

Em um cenário onde se é preciso lidar com vampiros, ter uma boa amiga em quem confiar e uma amizade que sobreviva as mais diferentes situações pode se tornar algo fundamental. Em alguns determinados momentos vimos Elena se aproximar mais de Bonnie ou de Caroline separadamente, mas por consequências da própria trama. O carinho entre as três, acreditamos, é igual e independente de qualquer motivo de força maior. Fofas, né?


  • Moe, Tabitha e Elodie – Gatunas

Por mais clichê que pareça ser colocar três adolescentes disfuncionais em um lugar comum para desenvolver uma amizade improvável, o bom roteiro e o elenco fazem com que a amizade soa extremamente real. É muito provável que você se emocione em ver como elas estão ali sempre ajudando umas as outras, independente do que seja, chegando até a se sacrificarem pelo bem das amigas, como uma amizade sincera deve realmente ser.


Assim como Devi, as duas também têm de lidar com os desafios da vida. Eleanor não consegue ganhar o amor da mãe, e Fabiola encara as descobertas da orientação sexual. O trio é arrojado e entrega uma amizade que sofre quedas, mas se prova firme (como em toda produção teen de respeito).


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Representatividade importa: 12 filmes incríveis com protagonistas negras

Representatividade importa, mas ainda está longe de se tornar uma realidade em nossa sociedade. Felizmente os últimos anos mostraram o universo cinematográfico caminhando para mudanças significativas em seus conteúdos, e diversos filmes incríveis protagonizados por mulheres/adolescentes negras estão ganhando espaço no cinema e, também, aos streamings. Selecionei 12 filmes com representatividade e protagonistas negras. São vários títulos diferentes para você assistir. Olha só: 


Histórias Cruzadas

Sinopse: Jackson, pequena cidade no estado do Mississipi, anos 60. Skeeter (Emma Stone) é uma garota da sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark (Viola Davis), a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista, o que desagrada a sociedade como um todo. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.


Felicidade Por Um Fio

Sinopse: Violet Jones (Sanaa Lathan) é uma publicitária bem-sucedida que considera sua vida perfeita, tendo um ótimo namorado e uma rotina organizada meticulosamente para conseguir estar sempre impecável. Após uma enorme desilusão, ela resolve repaginar o visual e o caminho de aceitação de seu cabelo está intrinsecamente ligado à sua reformulação como mulher, superando traumas que vêm desde a infância e pela primeira vez se colocando acima da opinião alheia.


O Ódio Que Você Semeia

Sinopse: Starr Carter (Amandla Stenberg) é uma adolescente negra de dezesseis anos que presencia o assassinato de Khalil, seu melhor amigo, por um policial branco. Ela é forçada a testemunhar no tribunal por ser a única pessoa presente na cena do crime. Mesmo sofrendo uma série de chantagens, ela está disposta a dizer a verdade pela honra de seu amigo, custe o que custar.


O Sol Também é uma Estrela

Sinopse: Natasha (Yara Shahidi) é uma jovem extremamente pragmática, que apenas acredita em fatos explicados pela ciência e descarta por completo o destino. Em menos de 24 horas, a família de Natasha será deportada para a Jamaica, mas antes que isso aconteça ela por acaso encontra Daniel (Charles Melton), que a salva de ser atropelada. Decidido a convencê-la que o encontro de ambos foi obra do destino, Daniel a desafia a passar um dia com ele, no qual tem a missão de fazê-la se apaixonar.


Tudo E Todas As Coisas

Sinopse: Maddie (Amandla Stenberg) é uma garota que nunca saiu de casa por conta de uma síndrome que sofre, em que seu corpo não seria capaz de aguentar os vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Uma família se muda para a casa ao lado de Maddie e ela conhece Olly (Nick Robinson) pela janela. Os dois se apaixonam, mas como poderão viver um romance sem se tocar?


Estrelas Além do Tempo

Sinopse: 1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.


Loving: Uma História de Amor

Sinopse: Richard (Joel Edgerton) e Mildred Loving (Ruth Negga), um casal interracial, são presos em junho de 1958 por terem se casado. Jogados na prisão e exilados do estado onde viviam, eles lutam pelo matrimônio e pelo direito de voltar para casa como uma família.


Pulando a Vassoura

Sinopse: Sabrina Watson (Paula Patton) e Jason Taylor (Laz Alonso) se conheceram por acaso e acabaram se apaixonando. Só que ele pertence a uma família simples, enquanto ela é de um nível social mais elevado. Acontece que nem mesmo a resistência das respectivas mães, a senhora Watson (Angela Bassett) e a senhora Taylor (Loretta Devine) parece ser capaz de inibir esse relacionamento e o casamento vai reunir as duas famílias “bem” diferentes num local pra lá de privilegiado.


Belle



Sinopse: Dido Elizabeth Belle (Gugu Mbatha-Raw) é a filha do capitão britânico John Lindsay (Matthew Goode) com uma escrava africana. Após a morte da mãe, Dido vai morar na Inglaterra com o tio, Lorde Mansfield (Tom Wilkinson), para ser criada como uma dama da aristocracia. A jovem se apaixona pelo advogado John Davinier (Sam Reid), mas esse relacionamento irá enfrentar os preconceitos da sociedade inglesa.


Se a Rua Beale Falasse

Sinopse: Baseado no célebre romance de James Baldwin, o filme acompanha Tish (Kiki Layne), uma grávida do Harlem, que luta para livrar seu marido de uma acusação criminal injusta e de subtextos racistas a tempo de tê-lo em casa para o nascimento de seu bebê.


Lionheart

Sinopse: Adaeze (Genevieve Nnaji) é uma executiva calma e competente que trabalha na empresa de seu pai, a Lionheart Transport. Ela prova constantemente sua habilidade de trazer lucros e lidar com situações difíceis, mas quando seu pai adoece quem é dado a posição de chefe é seu tio não tão competente. Porém, seu desejo de lutar pelo que merece precisa ser deixado de lado e ela precisa se juntar a seu tio para salvar a Lionheart quando eles descobrem que a empresa está falindo.


American Son

Sinopse: Quando Jamal, seu filho adolescente de 18 anos, desaparece misteriosamente depois de sair com amigos, Kendra (Kerry Washington) e Scott (Steven Pasquale), um ex-casal inter racial, precisa enfrentar o preconceito de raça, gênero e classe dos procedimentos policiais padrão durante a busca pelo paradeiro do menino.


Vidas negras importam (“black lives matter“); não são vidas menores ou vidas inúteis. A luta do movimento antirracista está forte e promete fazer uma grande mudança no mundo. É isso mesmo! É hora de todos ser juntar a esse movimento e escutar atentamente ao que ele diz. Mais do que isso, é necessário abraçá-lo por inteiro e demonstrar apoio, ainda que tardio, à luta contra a desigualdade racial. 

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“Eu nunca…”, a nova série de comédia adolescente da Netflix

Uma série que ganhou o nome de uma brincadeira bastante famosa está chamando a atenção na Netflix. Eu Nunca… (Never Have I Ever) chegou à plataforma no último dia 27 e, em pouco mais de uma semana, está conquistando posições cada vez mais promissoras no top 10 dos títulos mais vistos. Mas o que a série protagonizada por Maitreyi Ramakrishnan, atriz estreante de 17 anos, tem de tão diferente? Pois então, é um seriado que une delicadeza e humor para falar de forma verdadeira sobre essa época (que é a adolescência) da vida. Eu acabei maratonando os dez episódios (o mais curto tem 22 minutos e o mais longo, 30) e te conta por que “Eu Nunca…” é um dos novos sucessos da Netflix.

Mindy Kaling é a mente por trás de “Eu Nunca…”, inspirada em sua própria vivência. Os pais da criadora imigraram da Índia para os Estados Unidos e Mindy nasceu logo depois, assim como acontece com a sua criatura, Devi Vishwakumar, a protagonista da série. Conhecida por interpretar Kelly Kapoor em The Office e também escrever roteiros para a série e está no elenco de Uma Dobra no Tempo (2018) e Oito Mulheres e um Segredo (2018). Tanto sucesso fez com que a Netflix desse sinal verde quando Kaling apresentou o projeto para essa série. O texto inspirado de Kaling ao lado da sua amiga cocriadora Lang Fisher.


A trama acompanha Devi (Maitreyi Ramakrishnan), uma jovem de origem indiana que vai morar nos EUA com os pais no início dos anos 2000. Atualmente na escola, ele vive todos os dramas já conhecidos do período: sente que não se encaixa; faz parte do grupo dos “nerds” ao lado das amigas Fabiola (Lee Rodriguez) e Eleanor (Ramona Young); e do seu rival Ben (Jaren Lewison) que vive competindo com ela pelas melhores notas. A protagonista está vivendo o luto familiar, e ela mesma não percebe como isso a afeta, e como uma válvula de escape para não precisar lidar com seus problemas de verdade, acabar desenvolvendo uma paixão platônica por Paxton (Darren Barnet). E desse modo, vemos as dores desse sentimento sendo encaradas por duas personagens. Em primeiro plano, está Devi, que foge dessa realidade e age de modo meio rebelde. E, do outro lado, a mãe Nalini (Poorna Jagannathan), que acaba reprimindo muitas emoções e impondo um regime controlador à filha. Nalini acha que precisa ser perfeita para que sua família seja feliz, mas a verdade é que ela é apenas uma pessoa, com medos e receios, e que precisa desmorona um pouco também.


Personalidade dos personagens: No seriado, vemos uma narrativa com personagens de diferentes estilos, etnias e orientações sexuais. A protagonista, Devi, é uma nerd indiana, totalmente fora do padrão, que, no começo da série, precisa andar em uma cadeira de rodas.

Uma de suas amigas, a Eleanor, é asiática, faz teatro e adora drama, está sempre com looks bem coloridos e chamativos. Sua outra amiga, a Fabíola, tem um estilo totalmente diferente, mais sério, e também é uma ‘geek’, que entende tudo de computação. O grande drama dessa personagem, no entanto, é que ela está lidando com a descoberta da sua homossexualidade. Apesar do bonitão do colégio seguir um pouco a linha do garoto malhado, Paxton tem descendência asiática, seus avós são japoneses e ele, inclusive, fala o idioma. Além disso, ele tem uma irmã, Rebecca, que tem síndrome de down. Que é uma garota bem estilosa e de muita personalidade.



Uma rivalidade diferente: Ben é o grande rival de Devi “garoto riquinho” da escola. É aquele personagem que é uma linha tênue entre o amor e ódio. Sua vida poderia ser “perfeita” e ele facilmente poderia ser retratado como alguém arrogante, mas de bom coração, que também tem seus erros, mas no fim não deseja fazer mal a ninguém, mas a verdade é que o preço de tanto luxo é a ausência dos pais, que transforma o garoto em alguém solitário e mesmo tendo uma rivalidade com Devi, ela é a única pessoa que enxerga ele e vice-versa. Tanto que quando ela mais precisa de ajudar, Ben é o único que não desiste dela e inclusive acoberta uma das suas mentiras para não estragar a relação de Devi e sua família. E, novamente, tudo isso é trabalhado da forma mais natural possível, trazendo uma identificação única para o público. Eles vão descobrir que tem um tanto em comum –  além da inteligência!


A família da protagonista é indiana e hinduísta. A partir disso, acompanhamos alguns aspectos dessa cultura. Um exemplo é o drama das mulheres, tal como o de Kamala (Richa Moorjani), prima de Devi. A jovem vive como outras garotas americanas da sua idade, ela estuda e quer uma vida independente, entretanto, ainda é submetida ao casamento arranjado. E,então, conhecemos um pouco das tradições ao acompanhar as personagens, que se vestem adequadamente para o evento e seguem a celebração – ainda que Devi não seja muito feliz fazendo isso.


  • E tem uma trilha sonora da série é incrível e viciante. Mescla músicas eletrônicas e do pop contemporâneo,  e hits um pouco mais antigos, como Dancing on my own, da Robyn. Assim, a energia do eletropop acompanha bem as diferentes emoções e momentos vivenciados pelos atores.



A história, que a princípio parece só mais um romance adolescente “bobo”, não é dessas que o casal fica junto no final e tudo são mil maravilhas. Não espere uma protagonista clichê; estilo boazinha e tímida. Ela é apenas alguém com falhas e qualidades, que precisa superar seus problemas aos poucos, como acontece na vida real. E fala sobre temas mais profundos e sérios como depressão, luto, relações familiares, sentimentos, sexualidade, emoções profundas e reconciliação e a maneira que cada pessoa lida com as dores da vida. Tudo isso garante uma forma real como os personagens são tratados, que faz a gente se identificar. Tudo isso com uma delicadeza ímpar.

Pode ser uma comédia adolescente, mas é uma série com humor inteligente e um conteúdo atrativo para todos.A gente já deixa o aviso: você irá rir e se emocionar em todos os episódios da série, Eu Nunca…

E para fechar com chave de ouro, assista ao trailer:

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